Origem e distribuição da artéria celíaca em aves (Gallus gallus, Linnaeus 1758) da linhagem Arbor Acres / Origin and distribution of celiac artery in fowl (Gallus gallus, Linnaeus 1758) of Arbor Acres Lineage

Estudou-se em 30 exemplares de frangos de corte Gallus gallus da linhagem Arbor Acres, com aproximadamente 7 a 8 semanas de idade, a origem e distribuição da artéria celíaca. Foi injetada solução aquosa corada, a 50 por cento, de Neoprene látex 450, para marcar o sistema arterial dos exemplares, via artéria isquiática direita, sendo em seguida as aves fixadas em solução aquosa de formol a 10 por cento. Após as dissecações e análises dos resultados pode-se concluir que a artéria celíaca origina-se como primeiro ramo ventral da artéria aorta abdominal, e depois envia ramos para o esôfago, saco pericárdio, proventrículo, ventrículo, baço, fígado, vesícula biliar, duodeno, pâncreas, jejuno, íleo e cecos.

Origens e distribuição das artérias mesentéricas cranial e caudal em aves (Gallus gallus, Linnaeus 1758) da linhagem Arbor Acres / Origins and distributions of cranial and caudal mesenteric arteries in fowl (Gallus gallus, Linnaeus 1758) Arbor Acres lineage

As artérias mesentéricas são importantes vasos responsáveis pela nutrição de grande parte do aparelho digestório. Estudou-se as origens e distribuições das artérias mesentéricas cranial e caudal em 30 aves da linhagem Arbor Acres, com idades variando de 7 a 8 semanas. Após a injeção dos sistemas arteriais das aves, via artéria isquiática direita, com solução aquosa corada de Neoprene Látex 450 à 50 por cento e fixação em solução aquosa de formol à 10 por cento por no mínimo 48 horas, iniciou-se a dissecação, obtendo os seguintes resultados: a artéria mesentérica cranial emite as artérias ileocecal, 7 a 15 jejunais e de 2 a 7 ileais. A artéria mesentérica caudal emite um ramo cranial que envia de 5 a 9 ramos e outro caudal que emite de 2 a 5 ramos. O ramo cranial da artéria mesentérica caudal em todos os casos anastomosou-se com a artéria ileocecal. A maior parte do intestino delgado e cecos são irrigados pela artéria mesentérica cranial, enquanto que o reto e a cloaca são irrigados pela artéria mesentérica caudal. Esta artéria, pode também, emitir ramos à parte final do ceco.

Prevalência de resíduos de antibióticos em amostras de leite cru na região do Triângulo Mineiro, MG / Prevalence of residues of antibiotics in samples of raw milk in the region of the Triângulo Mineiro, MG

A cadeia produtiva do leite no Brasil vem enfrentando mudanças rápidas e significativas nos últimos anos. Assim, a qualidade do leite tem recebido crescente atenção por parte dos vários segmentos do setor lácteo. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a qualidade do leite produzido na região do Triângulo Mineiro, observada pela Contagem de Células Somáticas (CCS) e pela presença de resíduos de antibióticos. A pesquisa foi desenvolvida em 21 fazendas, com diferentes tipos de ordenha: manual, mecânica circuito fechado e “balde ao pé”, com sete propriedades cada. As colheitas de leite foram realizadas em cada fazenda, durante a ordenha da tarde, aleatoriamente de 30 animais, na quantidade de 50ml e acondicionadas em frascos, com conservante e identificados com código de barras para cada animal, para análise de CCS. Cerca de 2 ml de leite de cada animal foi colhido para formar uma amostra composta, acondicionada em frasco, sem conservante, para análise de resíduo de antibiótico. O diagnóstico da qualidade do leite foi feito pelo aparelho SOMACOUNT 300*¹ (CCS) e pelo DELVOTEST (“kit” para detecção de resíduos de antibióticos (beta-lactâmicos) foi da ordem de 33,3 por cento, sendo todas essas amostras de leite com CCS acima de 750.000 células/ml. Observou-se que, das amostras que apresentaram resíduos de antibióticos, 23,8 por cento foram da ordenha circuito fechado; as amostras de leite da ordenha manual foram negativas.